No lado direito do Santo vê-se uma cena de combate canónica, "Santiago contra os mouros",; em segundo plano, podemos descortinar um grupo de soldados de infantaria.
As tropas a cavalo representadas no retábulo compreendem cavalaria pesada, os “acobertados, e ligeiros “da gineta”. Os primeiros vestem armadura completa, “celada” aberta na face, “cossolete” e “espaldar”, “guarda-braços”, “braçais”, “manoplas”, “escarcelas”, “coxotes”, “grevas” e “escarpes”; estão armados com lanças; dois destes ostentam estandartes, um com a “Cruz de Cristo”, as armas reais e um pendão; cavalgam à europeia, com as pernas esticadas, à “estradiota”. A segunda tipologia, os cavaleiros ligeiros, lideram o ataque. Estão equipados de forma mais heterodoxa – um misto de equipamento “a l’antico”, ou apenas com protecção de cabeça, e usam mantos à semelhança dos “herruelos” espanhóis; estão armados com para combater tanto corpo-a-corpo, como à distância com lanças de arremesso; a  figura central,  um "Santiago", empunha uma espada orientalizada (“alfange”), e usa o chapéu de abas largas (ver imagens 1 a 8).
A infantaria está representada no segundo plano da cena principal. São aparentes os dois tipos de soldados correntes, uns equipados com armaduras (figuras mais escuras, que correspondem aos “piqueiros”) e outros equipados apenas com capacetes (provavelmente os “arcabuzeiros”); detecta-se algum tipo de organização regular, os “piqueiros” no centro - com os “alferes abandeirados” no meio da formação - e os “arcabuzeiros” adjacentes, em “guarnição”; o oficial segue de perto, a cavalo. Podemos supor que se trata, grosso modo, de um “esquadrão” organizado da forma canónica (ver imagens 9 e 10).